Fotos : ASPAFF EM AÇÃO

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Leitor envia matéria com críticas às ações turísticas do município de Jacobina



Dias de luto para Jacobina!

Jacobina para o turismo e o turismo para Jacobina!

Como esse município interage com esse fenômeno social e econômico?

Porque os gestores do município não o divulgam ou criam ações em conjunto com o “trade turístico”, tarefa mínima para geração de divisas básicas para sustentabilidade comercial?

Falta cobrança da população?  É estratégia de poder, ou seja, quanto menos informar a população mais fácil fica a subserviência política? O turismo e os seus segmentos (comercio, hotelaria, bares e restaurantes, lazer e eventos, shows, teatros, museus, arquivo publico, transportes, estrutura pública e privada, infraestrutura, hospitais e clinicas de saúde e serviços) não são importantes para o município? O turismo não é prioridade? Há incompetência na gestão pública?

Caros conterrâneos e leitores,  escrevo interrogando para que me ajudem a encontrar alguma resposta, não escrevo com a propriedade de quem nasceu aí, porém com a propriedade de um profissional ( e no fundo passional ) de quem vislumbra o desenvolvimento sustentável da nossa região. Já que estamos inseridos em uma economia global de mercado capitalista e desenvolvimentista, seria mais difícil remar contra a maré, concordam?

Sendo assim, o fator motivador destes questionamentos é realmente esclarecer para haver algo a vislumbrarmos em conjunto.  Participei do II Salão de turismo BNTM e ABAV, eventos que foram realizados simultaneamente no Centro de Convenções da Bahia no período de 10 a 14 de abril de 2013. Para terem uma ideia, nesses eventos todo o “trade turístico” e afins lá se encontram para dinamizar, realizar, vender, comprar, fazer parcerias, desenvolver e sustentabilizar o turismo no estado. Quem ficou de fora, no mínimo, se atrasou no desenvolvimento turístico. Setor este que engloba o fator da economia mais importante na manutenção e desenvolvimento do PIB do município de Jacobina Bahia (vide http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=291750#). 

Eis aqui a minha indignação e inúmeros questionamentos na tentativa de encontrar uma resposta a não participação de Jacobina na maior vitrine para o mercado turístico local nacional e mundial que acontece na capital baiana e com participação subsidiada pela secretaria de turismo do estado, bastava o município se mostrar interessado em participar. O reflexo deste feito é gravíssimo, muito mesmo!  Ou será que, mais uma vez, a seca será, também, álibi para todos os atos de incompetência publica?

Reini Carvalho Mota é Mestre em Gestão Pública pela FGV/EBAPE-SP, especialista em gestão ambiental e recursos hídricos pela UNEB/SSA e Bacharel em Turismo pela UNYAHNA/IESUS-SSA.

2 comentários:

  1. Parabéns Reini, sua avaliação da situação deste município pode ser adaptada para quase todo país, o descaso por parte dos gestores em relação ao trade turístico é verdadeiramente vergonhosa!

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  2. Podemos constatar que somente 100 municípios baianos participaram efetivamente do II Salão de Turismo, municípios como o de Jacobina da Bahia que fundamentalmente fez parte do fluxo financeiro do ouro na formação administrativa do Brasil pós conquista dos europeus, é um absurdo contatar!

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