Fotos : ASPAFF EM AÇÃO

terça-feira, 23 de julho de 2013

Plano de Saneamento Básico Participativo

Vídeo - conferência sobre a Política Estadual de Saneamento 
 
Abertura da oficina de lançamento do Plano Municipal de Saneamento Básico
 
Oficina do Plano Municipal de Saneamento Básico
 
Oficina do Plano Municipal de Saneamento Básico
 
Oficina do Plano Municipal de Saneamento Básico
 
Garantir o acesso, a toda população, aos serviços de saneamento básico é um dos grandes desafios enfrentados pelo Governo Federal, Estados, Distrito Federal, Municípios e pela sociedade em geral.
O crescimento desordenado das cidades vem causando impacto nas condições sanitárias e exige que a infraestrutura de saneamento básico acompanhe continuamente as novas necessidades da população. As condições adequadas de saneamento propiciam maior qualidade de vida e satisfação dos moradores e contribuem para o desenvolvimento social, cultural, ambiental e econômico.
Para o alcance desses objetivos, a Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais e a Política Federal de Saneamento Básico, tem como um dos princípios fundamentais a universalização dos serviços de saneamento básico, para que todos tenham acesso ao abastecimento de água com qualidade e em quantidade suficiente às suas necessidades, à coleta é tratamento adequado do esgoto e do lixo, e ao manejo correto das águas pluviais, condições essenciais para se garantir níveis adequados de saúde pública.
É necessário planejar adequadamente esses serviços e esse planejamento passa, necessariamente, pelo conhecimento da situação atual da prestação de cada um desses serviços, pela definição de metas e objetivos que visem a sua ampliação e a sua melhoria gradual e pela proposição de programas e ações para alcançá-las. Essas informações, dentre outras consideradas relevantes, devem constar no Plano Municipal de Saneamento Básico.
Outro princípio fundamental que a lei estabelece é o “Controle Social”. A participação dos diversos segmentos sociais – moradores, comerciantes, empresários, trabalhadores e produtores rurais, trabalhadores do saneamento, técnicos e representantes de entidades que atuam na área de saneamento e de organismos de defesa do direito da sociedade e dos cidadãos – fornece legitimidade ao processo de planejamento.
A participação social é condição indispensável para concretizar o Plano. Nela estão inseridas as necessidades da população; a leitura concreta da realidade que se quer mudar; a canalização positiva dos conflitos de interesses, com predomínio dos interesses da maioria; as forças favoráveis às mudanças pretendidas e a motivação da comunidade em acompanhar, fiscalizar e exigir sua concretização.
O processo de participação social deverá garantir aos cidadãos o direito de propor e opinar diretamente sobre os temas em discussão e de se manifestar nos processos de decisão. São diversos os canais que podem ser utilizados e em vários níveis. Incluem as consultas públicas e pesquisas de opinião, a capacitação em cursos e oficinas, os debates em reuniões descentralizadas, as audiências publicas e os seminários, a formulação de propostas em comitês e grupos de trabalhos formados durante a elaboração do plano. São canais privilegiados de deliberação as conferencias e conselhos municipais, particularmente os vinculados ao processo das Conferências Nacionais das Cidades e de Saúde Pública.         
Neste processo de participação social, a ASPAFF, visando contribuir de forma cidadã, participou das Oficinas de Capacitação referentes à Política e Plano Municipal de Saneamento Básico realizadas no município. As oficinas são espaços de aprendizagem, onde o conhecimento é construído conjuntamente e onde se aprende fazendo e se faz aprendendo. Em 2011, o Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS/BA-II) uma política pública promovida pelo Governo do Estado através da Empresa Baiana de Água e Saneamento (EMBASA), teve como foco a “Educação Ambiental” como elemento capaz de informar e sensibilizar a população sobre a importância da sua participação nas questões que envolvem o saneamento, de maneira a fortalecer iniciativas que estimulem o exercício da cidadania e a participação direta na gestão das demandas socioambientais. Sabemos que as demandas de um município podem ser transformadas em projetos e no processo de implementação, desenvolvimento e continuidade das ações socioambientais realizadas no âmbito do PEAMSS/BA-II no município, foi criado conforme está previsto no projeto, o “Grupo de Acompanhamento do PEAMSS”, ou seja, o “GAPEAMSS” como resultado do envolvimento e interesse de voluntários com o objetivo de acompanhar e dar continuidade as ações realizadas durante o treinamento, como também participar de forma instrumentalizada da construção participativa do “Plano Municipal de Saneamento Básico”. Devido à falta de apoio dos proponentes deste projeto, as ações do “GAPEAMSS” não tiveram continuidade. No período de 15 a 19 de julho de 2013 no Colégio Modelo, aconteceu mais uma oficina envolvendo a mesma temática, desta vez ministrada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU).
As preocupações no campo do saneamento são coletivas e passam a incorporar não só questões relacionadas à problemática de saúde pública, mas também à defesa do meio ambiente. A capacitação das pessoas, a prática participativa, a busca do conhecimento contínuo, defender seus interesses no exercício de direito legitimo de cidadãos é uma maneira de viabilizar ações públicas transparentes e duradouras. Desta forma, esperamos que os conhecimentos disponibilizados no município na construção de uma sociedade mais justa e igualitária fossem melhor aproveitados pelo Gestor Público.    
Segundo a Lei nº 11.445/2007, cabe exclusivamente ao município formular a Política Pública e o Plano, onde deverá abranger toda área do município (urbana e rural) e, conforme a lei, essa responsabilidade não pode ser delegada. A existência do plano, por sua vez, será condição de acesso aos recursos do Governo Federal para saneamento básico a partir de 2014. 

Vide Fotos:
Vídeo Conferência no Colégio Deocleciano, referente a Minuta da Lei nº 11.172/2008.
Oficinas no Colégio Modelo, referente ao Plano Municipal de Saneamento Básico.  

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