Parte da equipe que participou dos trabalhos de salvamento. Da esquerda para a direita, Aluno Anderson Dantas e Professor Leonardo Morato (UFBA- Barreiras), Aluno Taylan (CETEC-Jacobina), aluno Marcelo (UFBA-Barreiras), Prof. Paulo Fernandes (UNEB – Jacobina), Aluna Juliana (UESB- Jequié), Professor Luciano Leal (UESB – Jequié) . Em pé, o Senhor Joselito Figueiredo Pereira, proprietário do terreno.
No período entre 22 de dezembro de 2012 e o dia 5 de Janeiro do corrente ano foi efetivado o salvamento de fósseis de mamíferos pleistocênicos encontrados na Fazenda do senhor Joselito Figueiredo Pereira, na localidade de Pau de Colher, proximidades de Lages do Batata, no município de Jacobina.
O sítio paleontológico foi identificado por ocasião de uma escavação feita pelo proprietário do terreno, destinada à construção de um poço de acumulação de água pluvial. A existência do sítio paleontológico foi notificada ao Museu Geológico do Estado e à UNEB pelo Professor de geografia Emanuel Carneiro, morador de Lages do Batata, na primeira semana de dezembro passado, tendo sido imediatamente visitada por professores e alunos da UNEB, em companhia da paleontóloga Márcia Xavier, no dia oito de dezembro passado.
Em um esforço conjunto, coordenado pelos professores Paulo Fernandes, da UNEB - Jacobina, Luciano Artêmio Leal, da UESB – Jequié, e Leonardo Morato, da UFBA – Barreiras, e contando com alunos das três instituições mencionadas, além de alunos do CETEC – Jacobina e do Colégio Estadual Felicidade Magalhães, foi montada uma operação de salvamento do material, que corria o risco de ser destruído, já que o período de chuvas na região se aproxima e o proprietário do terreno necessitava concluir urgentemente o revestimento do poço.
Os trabalhos de salvamento revelaram a existência de uma ossada provavelmente pertencente a uma preguiça-gigante, talvez do gênero Eremotherium, tendo sido retirados mais de sessenta exemplares de ossos, como fêmures, costelas, vértebras e outros ossos de grande porte, ainda não devidamente identificados.
Ossos encontrados no sítio paleontológico. O martelo tem cerca de 50 centimetros de comprimento
Acho que está mais que na hora de termos o Museu do Piemonte da Diamantina. Podemos começar a articularmos parcerias com os prefeitos eleitos Existem empresários em Jacobina, que já se pronunciaram em ajudar. O Museu do cinema, por exemplo, é um sonho do empresário Luciano da "Imagem". Tem um edital da SECULT/BA para criação de Museus, mas só teríamos até o dia 17/01 para escrever. Caso não dê tempo, temos 2013 inteiro para nos unirmos e escrevermos o ano que vem.
ResponderExcluirNão entendo porquê a Faculdade de História em Jacobina não possui cadeira de Arqueologia. Além dos ossos e outros artefatos, a região é rica em pinturas rupestres. Ademais, a Arqueologia é o resgate de toda História, contida inclusive na arquitetura colonial depredada dessa e de outras cidades próximas, a exemplo de Bonfim e Morro do Chapéu.
ResponderExcluirPorquê não possui cadeira de Arqueologia. É simples, porquê estudar fósseis não é simplesmente identificar a especie. É preciso encaminhar os ossos para laboratório e fazer estudos de Tafônomia, condições ambientais nas quais aquele bicho viveu, estudo das camadas do solo, descrever de forma minuciosa cada camada, fazer estudo de datação, tanto dos ossos quanto dos sedimentos. E acredito, isso não é trabalho para quem estuda História. Se em Jacobina tivesse um curso de Biologia ou Geologia com especialização em Paleontologia ai sim faria sentido ter um museu. Arqueólogo não realiza esses estudos.
ExcluirConcordo com o seu comentário,eu mesma faço História no Campus mas almejo o curso de Arqueologia. Seria muito bom se a faculdade oferecesse o curso.
ResponderExcluirSegue uma sugestão para a nova gestão municipal:
ResponderExcluirQue tal reformarmos a antiga Câmara de Vereadores, na Praça Rio Branco, e implantarmos o museu lá. A UNEB já tem acervo suficiente para criação.