Dias de luto para Jacobina!
Jacobina para o turismo
e o turismo para Jacobina!
Como esse município
interage com esse fenômeno social e econômico?
Porque os gestores do
município não o divulgam ou criam ações em conjunto com o “trade turístico”,
tarefa mínima para geração de divisas básicas para sustentabilidade comercial?
Falta cobrança da
população? É estratégia de poder, ou
seja, quanto menos informar a população mais fácil fica a subserviência
política? O turismo e os seus segmentos (comercio, hotelaria, bares e
restaurantes, lazer e eventos, shows, teatros, museus, arquivo publico,
transportes, estrutura pública e privada, infraestrutura, hospitais e clinicas
de saúde e serviços) não são importantes para o município? O turismo não é
prioridade? Há incompetência na gestão pública?
Caros conterrâneos e
leitores, escrevo interrogando para que
me ajudem a encontrar alguma resposta, não escrevo com a propriedade de quem nasceu
aí, porém com a propriedade de um profissional ( e no fundo passional ) de quem
vislumbra o desenvolvimento sustentável da nossa região. Já que estamos
inseridos em uma economia global de mercado capitalista e desenvolvimentista, seria
mais difícil remar contra a maré, concordam?
Sendo assim, o fator
motivador destes questionamentos é realmente esclarecer para haver algo a
vislumbrarmos em conjunto. Participei do
II Salão de turismo BNTM e ABAV, eventos que foram realizados simultaneamente
no Centro de Convenções da Bahia no período de 10 a 14 de abril de 2013. Para
terem uma ideia, nesses eventos todo o “trade turístico” e afins lá se
encontram para dinamizar, realizar, vender, comprar, fazer parcerias,
desenvolver e sustentabilizar o turismo no estado. Quem ficou de fora, no
mínimo, se atrasou no desenvolvimento turístico. Setor este que engloba o fator
da economia mais importante na manutenção e desenvolvimento do PIB do município
de Jacobina Bahia (vide http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=291750#).
Eis aqui a minha
indignação e inúmeros questionamentos na tentativa de encontrar uma resposta a
não participação de Jacobina na maior vitrine para o mercado turístico local nacional
e mundial que acontece na capital baiana e com participação subsidiada pela
secretaria de turismo do estado, bastava o município se mostrar interessado em
participar. O reflexo deste feito é gravíssimo, muito mesmo! Ou será que, mais uma vez, a seca será,
também, álibi para todos os atos de incompetência publica?
Reini
Carvalho Mota é Mestre em Gestão Pública pela
FGV/EBAPE-SP, especialista em gestão ambiental e recursos hídricos pela
UNEB/SSA e Bacharel em Turismo pela UNYAHNA/IESUS-SSA.
Parabéns Reini, sua avaliação da situação deste município pode ser adaptada para quase todo país, o descaso por parte dos gestores em relação ao trade turístico é verdadeiramente vergonhosa!
ResponderExcluirPodemos constatar que somente 100 municípios baianos participaram efetivamente do II Salão de Turismo, municípios como o de Jacobina da Bahia que fundamentalmente fez parte do fluxo financeiro do ouro na formação administrativa do Brasil pós conquista dos europeus, é um absurdo contatar!
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