“Eu sou encantada por arte de uma forma geral e o que
vocês fazem aqui é mágico”. Por inúmeras vezes, as lágrimas rolaram do meu
rosto. Olhar a diversidade do público, a proposta que traz o hippie, o esporte radical é muito legal.
Foram três dias de um banho interior. Fiquei muito feliz com o que acompanhei e
estou à disposição para contribuir no próximo ano. O Balaio Cultural foi
maravilhoso”, comentou a professora de artes de Jacobina Joelma Gisele.
Foi com esse perfil que o evento se tornou palco para
grandes encontros. Durante três dias, a Praça da Matriz de Itaitu esteve
rodeada por diferentes sabores e saberes. Na abertura da festividade, o projeto
Arte de Tocar apresentou desde composições clássicas a cantigas de roda e
canções regionais. Em seguida, Raphael Barbosa animou o público com sua
diversidade musical, além do grupo Diamba, fechando a noite com o brilho do reggae music, o que, para Lealbino
Galdino da Silva, morador local e mais conhecido pelo apelido Tó, foi destaque.
“Eu gostei de tudo, mas, principalmente, da banda Diamba. Pra gente foi bom
demais, pois deu valor ao nosso lugar, à nossa região.” Na ocasião, nativos e
turistas prestigiaram desenhos, telas e fotografias, expostos na Casa de Arte e
Cultura de Itaitu e fruto dos trabalhos de Damião Artes, Cícero Matos e Rui
Rezende, respectivamente.
No segundo dia, as oficinas movimentaram o lugar, por
meio da contação de histórias, com Rita Margarete; do grafite, com Marcos Costa,
e da fotografia, com Sthel Braga. Alexandro Mota, nativo do distrito, tem
acompanhado o Balaio Cultural desde o princípio e destaca os pontos positivos
de 2013: “Este ano ficou mais bonito - as barracas, o som... Aproveitei para
vender alguns produtos, como amendoim e doce de leite. No dia da oficina de
grafite, cedi o muro de minha casa e gostei do resultado. As pessoas chegam e
já veem a paisagem, a natureza”, disse.
No turno vespertino, foi a vez de Os Cãos provocarem múltiplas sensações: do riso ao medo, do espanto ao encantamento, entre anjos e demônios. Também se apresentaram a Filarmônica Juvenil Rio do Ouro, o Pífano do Moreira, a Dança do Ventre de Mariana Queirós e a Dança de Fitas, com o mestre seu Raimundo. À noite, os cantadores Maviael Melo e Xangai agraciaram o distrito com um show em dose dupla, repleto de poesia, cordel, humor e crítica social. Concluindo a programação do dia, a banda Essência Natural cantou versos do reggae, inclusive de autoria própria, inspirados pelas belezas de Itaitu, como afirmara o cantor Hommel Aguiar. Para Giane Silvestre, comerciante de Miguel Calmon e residente de Jacobina, a Feira foi surpreendente. “Voltei ao tempo por vários momentos, especialmente com a Dança de Fitas. O estilo de música é para ouvir e pensar; você vê o artista declamando no palco. Tudo foi muito encantador.”
No último dia de festa, o futebol reuniu os atletas de plantão, acompanhado do workshop de fotografia, com Eugênio Júnior; da Fanfarra de Itaitu e da Filarmônica 2 de Janeiro; do cineclube, com o filme Energia Eólica: a caçada pelos ventos, produzido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT/BA), e da oficina de música, com o Recicla Som, que reuniu principalmente crianças, em torno de instrumentos que, do lixo, transformaram-se em arte. O Sarau Cultural apresentou Pelé Rasta e seu grupo e, logo depois, Joan Sodré animou a praça com o rock “raulseixista”.
No último dia de festa, o futebol reuniu os atletas de plantão, acompanhado do workshop de fotografia, com Eugênio Júnior; da Fanfarra de Itaitu e da Filarmônica 2 de Janeiro; do cineclube, com o filme Energia Eólica: a caçada pelos ventos, produzido pela Comissão Pastoral da Terra (CPT/BA), e da oficina de música, com o Recicla Som, que reuniu principalmente crianças, em torno de instrumentos que, do lixo, transformaram-se em arte. O Sarau Cultural apresentou Pelé Rasta e seu grupo e, logo depois, Joan Sodré animou a praça com o rock “raulseixista”.
“Eu acho que,
a cada ano que passa, o evento está melhorando. Foram três dias tranquilos,
numa comunidade lindíssima e repleta de belezas naturais. Todo jacobinense deve
prestigiar este evento de boa música. No Balaio Cultural 2013, reencontrei
velhos amigos e prestigiei atividades lúdicas. Se depender de mim, estarei
sempre presente. A equipe está de parabéns”, avaliou o médico Carlos Santana.
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