A Universidade do Estado da Bahia - UNEB, realizou no último dia 09 uma mesa redonda com o tema: "Impactos Sociombientais da Exploração de Minérios na Microregião do Piemonte da Diamantina", região historicamente marcada pela exploração de minérios, especialmente ferro, cobre e ouro. O Evento contou com a participação de mediadores da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ASPAFF CHAPADA NORTE, Comitês de Bacias Hidrográficas do Salitre e Itapicuru, UNEB, Associação do Itapicuru, além do Ministério Público. Cerca de 200 pessoas lotaram as depedências do auditório do Campus IV - Jacobina dinamizando os debates sobre o tema em questão.
A mesa redonda foi iniciada pelo representante da UNEB, que deu as boas vindas e fez uma contextualização geral das áreas requeridas para pesquisa e exploração de diversos minérios. Com criticidade e conhecimento de causa a CPT publicizou o relatório desenvolvido pela mesma, em relação a pesquisa realizada nas comunidades diretamente impactadas com a exploração mineral no Piemonte da Diamantina.
O Comitê do Salitre trouxe informações sobre a renda obtida pelos municípios, em especial o município de Jacobina, com o CFEM - Compensação Financeira por Exploração Mineral, além de explicitar o perigo com o beneficiamento e processamento do cianeto, substância altamente nociva ao seres vivos. A representante de Itapicuru trouxe a tona os maus tratos da Yamana Gold em relação as comunidades de Itapicuru, Jabuticaba e Canavieiras, esta última praticamente expulsa de seu habitat de origem. Ainda com a palavra A mesma arrancou aplausos e sussuros ao entoar a pergunta: - Sera que daqui há alguns anos viveremos com ouro no bolso, mas sem uma gota d´água?!O representante da ASPAFF cobrou ações concretas por parte da população já que os malefícios já são do conhecimento da maioria. Citou sobre a falta de fiscalização dos órgãos governamentais e pediu ajuda a todos para o controle social.
Seguindo a programação foi aberta a discussão para contribuições da plenária. A platéia cobrou maior empenho da administração pública municipal, cobrando a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, reformulação do Código Ambiental, Reestruturação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, criticou o Plano Diretor do Município, pediu a implantação do Plano de Manejo do Parque da Macaqueira e por último sugeriu a criação de um abaixo assinado reinvindicando a sede da Coordenadoria Regional do Ministério Público no município de Jacobina.
O Comitê do Salitre trouxe informações sobre a renda obtida pelos municípios, em especial o município de Jacobina, com o CFEM - Compensação Financeira por Exploração Mineral, além de explicitar o perigo com o beneficiamento e processamento do cianeto, substância altamente nociva ao seres vivos. A representante de Itapicuru trouxe a tona os maus tratos da Yamana Gold em relação as comunidades de Itapicuru, Jabuticaba e Canavieiras, esta última praticamente expulsa de seu habitat de origem. Ainda com a palavra A mesma arrancou aplausos e sussuros ao entoar a pergunta: - Sera que daqui há alguns anos viveremos com ouro no bolso, mas sem uma gota d´água?!O representante da ASPAFF cobrou ações concretas por parte da população já que os malefícios já são do conhecimento da maioria. Citou sobre a falta de fiscalização dos órgãos governamentais e pediu ajuda a todos para o controle social.
Seguindo a programação foi aberta a discussão para contribuições da plenária. A platéia cobrou maior empenho da administração pública municipal, cobrando a criação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, reformulação do Código Ambiental, Reestruturação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, criticou o Plano Diretor do Município, pediu a implantação do Plano de Manejo do Parque da Macaqueira e por último sugeriu a criação de um abaixo assinado reinvindicando a sede da Coordenadoria Regional do Ministério Público no município de Jacobina.
Fico feliz em ver a participação da comunidade jacobinense neste evento, isso mostra o interesse da sociedade no descaso da JMC com o meio ambiente. Espero obter resultados satisfatórios desta mesa-redonda, e que Jacobina e região não sofra mais com a exploração da mineradora na cidade.
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